A educação física tem diversas complicações e muitas vezes o trabalho exigido recebe ingratos agradecimentos. Mas assim somos, em vários momentos. Mudar a consciência das pessoas em relação à EF tem de ser aos poucos e cada dia, vejo a dinâmica atual com bons olhos, mas ainda observo - como muitos já relataram - um enorme confusão.
As atividades físicas voltadas para o lazer são pouco ou nada valorizadas pela sociedade e por uma parte dos estudantes e profissionais da EF. Vou defender essa visão, uma vez que creio para essa área ser suficiente profissionais de nível técnico e um curso superior para repensar os papéis do trabalho e tempo livre, só.
Na área da saúde, concorremos com fisioterapeutas, médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas e sei lá mais o que. Enquanto há a concorrência eu defendo, com muitos outros profissionais das áreas supra citadas, uma integração ou melhor, a criação das equipes multidiciplinares, já que a saúde é tão complexa quanto o ser humano e assim, as diferentes visões devem ser coexistente.
O esporte, a principal logo marca da EF não é mais assunto exclusivo dos estudantes e profissionais da área. Veja. Hoje existem cursos mais voltados para tal, como o Esporte na USP, Ciência do Esporte na Unicamp e assim em diante.
Vejo a EF como um campo grande como as ciências médicas e que no futuro terá suas divisões por áreas de interesse, pois ná como dar conta de biomecânica, bioquímica, estatística, pedagogia do treinamento, etc. Embora, não há interesse dentro das intituições esportivas na criação de tantos funcionários e aumentar as despesas.
Veremos, de perto, como a EF estará próximo ao meu fim.