quarta-feira, 13 de abril de 2011

Meia-maratona de São Paulo 10 - 04 - 2011

 


Olá a todos, como estão?
     
      Hoje escreverei sobre um pequeno feito. Já relatei aqui ter corrido mais de 20 quilômetros e desde dezembro foram quatro vezes. Desde então tenho me preparado, perdido rendimento nas provas de 10 quilômetros – e até um pouco a vontade de correr tão rápido.
        O feito que apontei foi de participar de uma prova oficial, usei chip, camisa e tudo o que podia na prova já que foi minha 1ª prova onde realizei e paguei a inscrição (calma ávido leitor, depois de criticar a prova do Oba em poucos aspectos, não me converti, apenas que para a primeira meia-maratona achei legal pagar, sem obrigação).
      E os aspectos a serem elencados aqui a respeito da prova é que São Paulo é mesmo uma cidade diferente. Não sei se é necessário crescer tanto e chegar a pontos tão críticos de poluição e trânsito para adquirirem tamanha qualidade e prazer na prática esportiva. Explicarei mais adiante.

     Como a prova tinha a saída marcada para as sete e meia da manhã, combinamos (Alessandro e Fernando) de sairmos às quatro e meia. Combinado, horário cumprido. Não demoramos muito a chegar e logo entramos na USP pelo portão um. Por sorte, no caminho, pouco antes de entrar na USP vimos uma placa que a rua estaria interditada entre as seis e onze da manhã! (sendo que a prova acabaria no máximo as dez, aqui em campinas impede na hora da largada e vai liberando conforme o último vai passando). Pensei que não haveria ninguém, afinal, eram dez para as seis da manhã! Havia já um número considerável de pessoas e pouco após pararmos muita gente chegou. Pegamos o kit – liberado entre seis e sete da manhã – com uma organização impecável, no dia da prova e ainda não havia fila! Agilidade e educação eram distribuídas por todos os funcionários que trabalharam no evento. 
        Depois de pegar o kit, ficamos próximo a área de banheiros até para descansar e alongar, mas também como vocês já leram post anterior, queria evitar qualquer problema similar ao ocorrido na corrida entre Campinas e pedágio de Americana. E essa era uma grande preocupação. Havia acordado cedo e não consegui. Mas eis que a fera bateu sobre meu intestino... Ou melhor, na saída dele. Nada muito forte, porém fui ao banheiro químico – nome mais apropriado ao fato de ser uma bomba com reações próximas de acontecer a qualquer chacoalho – e obviamente não tive uma linda visão, mas o pior... Não havia papel. Calma!!! Leitor, não chore pensando que eu havia feito algo e estava sem ter como limpar. Não. Olhei, urinei e fui para a batalha.
        A prova em si foi bem legal. Correr e saber que estamos caminhando por pistas cheias e em uma cidade enorme como São Paulo causa reações muito bacanas. O ponto a respeito é que o trajeto possuía alguns trechos íamos por uma avenida e voltávamos pela mesma, mas na outra pista complicando um pouco a motivação. Parabéns aos organizadores fizeram o obvio, vários pontos de água (a cada três quilômetros mais ou menos) e um ponto que me salvou, pois aos doze estava eu com uma fome avassaladora, por não ter comido há horas e ter deixado de levar suprimentos pré-prova (no medo comer e estimular a fuga do dragão), foi a de isotônico. Tomei dois copos pequenos, suficientes para me recuperar. Apenas um trecho foi desagradável, caso não me engane foi entre os quilômetros 14 e 18 onde as árvores escassearam contrariando toda a prova, repleta de sombra. Com isso o calor da manhã bateu, mas terminamos a prova bem. Foi ótimo.
                                                      Esperando a largada.

                                                                   Quanta gente!
                                                           

                                                          Aproximadamente 4 km realizados.
                                                              Ponte Cidade Universitária

                                                                                   Região Ensolarada!


          Em relação à diferença entre nossos corredores e os de São Paulo: há um enorme consumo de corrida (freqüencímetros, meias, tênis e etc) tornando o evento em quase um desfile. Mas havia no ar aquele compromisso, dedicação, consciência e prazer. Havia aquela coisa de serem eles os primeiros a lançarem moda e o resto do país vir atrás. Havia um nível de prática e conhecimento geral que não vejo por aqui, possibilitando aos corredores treinarem e não pensarem apenas em sua imagem.   
                  Gostaria de agradecer ao Fábio, aluno que nos encontrou para chegarmos até ao Mercado Municipal de São Paulo. Comi pastel de bacalhau e lanche (bruto) de mortadela, cada um em horas separadas. E em breve colocarei mais fotos. Abraços.