terça-feira, 6 de setembro de 2011

Virada Esportiva, Meias-maratonas de Campinas e Rio


        Apesar da demora, por conta de inúmeros compromissos, eis que consigo escrever sobre importantes eventos passados.
     No mês de julho aconteceu em Campinas uma meia-maratona, realizada por uma grande empresa vinculada aos planos de saúde. Apesar de ter promovido com o horário das 7 horas, começamos aproximadamente às 7:20 e era uma prova na qual eu nem lograva uma boa corrida em relação ao tempo ou conforto, mas acabei por completar em 1h49min com completo conforto e disposição.
Abertura da Virada Esportiva - Caminhada


Abertura da Virada Esportiva - Paraquedistas. 






Abertura da Virada Esportiva - Meia-Maratona


      Aliás, tal evento estava atrelado à virada esportiva da cidade. E quanto a este evento, caso eu fosse leviano apontando apenas o que vi, eu certamente iria fazer apenas duras criticas, pois fui aos horários determinados para os eventos pela manhã, tanto sábado quanto no domingo. Porém, pelos relatos e informações houve sim uma boa adesão, para mim, tímida, principalmente pela péssima divulgação (fiquei sabendo uma semana antes) e cumprimento de horário já que o povo quer outras coisas que não apenas ir todo domingo no shopping.
      E em Agosto eu e mais três alunos de personal fomos participar da Meia-Maratona do Rio, realizada dia 21 às 9 horas da manhã.
       Esta viagem envolveu duas grandes novidades para mim: voar de avião e conhecer o Rio de Janeiro. E não foi tão difícil quanto eu esperava a experiência de voar de avião. O duro foi sair daqui de casa com imensa chuva, mas a sorte foi o alivio de tempo bom ao começar a voar. E com relação a conhecer a famosa cidade maravilhosa, confesso que em muitos momentos alimentei o bairrismo em diversos setores – esportivo, cultural, segurança, etc – porém nada melhor que errar para o melhor. Vi uma cidade de fato linda, com contrastes que desde a literatura eu conhecia, mas não sabia que era algo tão vivo, com mansões há menos de cem metros de grandes favelas, mas também vi um povo muito educado, agradável e alegre. Vi algo inimaginável em Campinas, mesmo eu estando aqui já há sete anos: um rapaz trocou de lugar pra mim e uma moça também, para melhor conforto meu!!

       Continuando nesta linha, vi que há muita acessibilidade com relação à utilização do sistema de metrô, apesar de ter ouvido que não é toda essa maravilha, pois durante a semana enche, MAS, isso é um problema longo e extenso que junta a falta de comprometimento do governo com a bundamolagem do povo que quer apenas comprar carro novo e reclamar do trânsito. Há lá um vagão exclusivo para as mulheres, linda iniciativa, o que certamente diminui a ação de maníaco existente em todo o Brasil. E para completar, há bicicletários em muitas estações, e várias bicicletas expostas; bem...não vi ninguém roubando, claro que devem haver furtos, mas acho que em Campinas – a cidade que reclama da ciclo-faixa – isso não seria possível.
       E minha última observação é com relação à mentalidade carioca quanto à prática de esportes. E quando digo carioca refiro-me apenas ao povo da cidade do Rio. Como eles gostam de praticar esporte!!!! Quanta gente, quantos lugares e em um dia chuvoso e frio, quanta gente correndo!!! E havia crianças na praia jogando rúgbi, gente pedalando e correndo. Igual Campinas.
Com relação à prova, a saída era na região do São Gonçalo, lindo bairro. Como havia muita gente, ir ao banheiro era difícil, então, próximo de termos a pontual larga, uma moça alguma idade resolveu aliviar-se ali mesmo, urinando no chão. Enfim.

Único defeito, momento de pegar o kit: 1h na fila

         A saída, como era esperada, foi difícil, com a atenção voltada para não tropeçar em pessoas e poças de água. Vista linda, mas logo chegamos ao Vidigal, onde havia – com ar de naturalidade – dois policiais, sendo um com uma baita arma. Pouco depois, o apresentador do Esporte Espetacular, Tande, havia parado sua corrida aos quatro quilômetros, certamente por ainda estar se adaptando à nova modalidade. No restante, lindas praias do Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e um trecho do aterro do Flamengo. É isso foi “ruim”, pois sendo um corredor-turista acabei por balançar a cabeça diversas vezes na busca por pessoas famosas e lugares lindos que em diversos momentos fiquei um pouco zonzo; o túnel próximo à Copacabana foi algo realmente ruim, calor intenso provocando uma variação térmica bastante forte; e essa variação seguiu na pista, onde a metade do trajeto foi em piso molhado com chuvisco e o final, solo seco e quente, sem muito vento.
          Sou mais um que admira agora a irregular cidade do Rio de Janeiro! Ano que vem voltaremos!!!

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